quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O BES, a CM Lisboa e os Parvos!








Nas últimas semanas "altas figuras" do estado lampiânico voltaram ao assunto tocado por Moniz à umas épocas atrás, de um possível perdão de divida por parte do BES e BCP ao Sporting Clube de Portugal. O senhor da fotografia abriu a boca para dizer:

"Nessa matéria, tanto o Benfica como o FC Porto estão a ser prejudicados; pagam taxas de juro de 6 e 7 por cento e o Sporting de 1 e 2 por cento. Há um benefício brutal de milhões de euros todos os anos, só em juros"

Essas mesmas declarações foram também levadas à exaustão por 2 morsas ( daquelas bem mais feias que as do Zoo de Lisboa ) e, pelo senhor do: "Jesus no SCP? ahahah".




Como sei que os senhores andam nisto há pouco tempo e, são como dizia Herman José: Teenagers Inconscientes, questiono-me se já era nascidos ( 2010 ) aquando disto:


IN JORNAL NEGÓCIOS:
A Polícia Judiciária acaba de concluir a investigação ao contrato-programa assinado em 2002 pela Câmara de Lisboa, EPUL, Benfica, e Sociedade Benfica Estádio SA, concluindo que as formas de apoio acordadas e atribuídas ao clube da Luz para a construção do estádio "consubstanciam verdadeiras comparticipações financeiras, concedidas por instâncias municipais".

Segundo noticia hoje o "Jornal de Notícias", que cita um relatório da Inspecção-Geral de Finanças que suportou o trabalho da Judiciária, o “contrato contrariou os normativos legais vigentes", por não terem sido quantificados devidamente os encargos das entidades públicas envolvidas em desrespeito pelos princípios da boa gestão dos dinheiros públicos.
O mesmo jornal revela que no contrato-programa firmado antes do Euro 2004, a Câmara e a Assembleia Municipal de Lisboa “instrumentalizaram a EPUL”, que assumiu encargos directos de 18 milhões de euros na prossecução de fins estranhos ao seu objecto social. Montante a que se somam mais 47 milhões, já que o documento assinado permitiu ao Benfica vender um terreno à EPUL e receber outro do município da capital.

Pedro Santana Lopes, que ocupava a presidência da Câmara, não é arguido neste processo, ao contrário do seu “vice” Carmona Rodrigues que é um dos cinco arguidos constituídos durante a investigação. Carmona disse aos investigadores que o processo era tratado directamente por Santana, que inquirido como testemunha reconheceu que as negociações com o clube da Luz para a elaboração do contrato-programa foram conduzidas por si e pelo vice-presidente.

IN JN:

Os 18 milhões referidos decorrem de dois negócios. Num deles, a câmara decidiu que a EPUL construiria 200 fogos, em terrenos seus, no Vale de Santo António, e entregaria um terço dos lucros da sua venda. O Benfica recebeu 9,9 milhões de euros, apesar de a EPUL nunca ter construído as 200 habitações. Segundo o então presidente da EPUL, Sequeira Braga, foi Santana Lopes quem definiu que seriam dados 10 milhões de euros ao Benfica, através de um projecto imobiliário da EPUL.
A outra parcela dos 18 milhões resulta do compromisso da Câmara de pagar, através da EPUL, os ramais de ligações às infra-estruturas de subsolo para o estádio. Isto valeu ao Benfica oito milhões de euros, sendo que 80% das facturas que cobrou à EPUL respeitavam a serviços de consultoria: só 20% tinham a ver com os ramais. De resto, parte das facturas tinha data anterior ao contrato-programa.
A IGF detectou ainda outra irregularidade naqueles oito milhões. Mais de um milhão era IVA, sendo que a operação em causa não estava sujeita a incidência deste imposto, por se tratar da comparticipação financeira, de uma entidade pública (EPUL), na construção de um equipamento desportivo.

Certamente não seria nascidos, caso contrário teriam mostrado toda a sua indignação com o assunto.
  
Em em 2002, já tinham idade para se indignar?

A ministra das Finanças Ferreira Leite afirmou hoje que o meu «pecado foi ter conseguido do Benfica, 4 milhões de euros para os cofres do Estado», tendo procedido à avaliação das acções já anteriormente aceites pelo último Executivo como garantia da dívida fiscal do clube.

A Ministra das Finanças, no Parlamento, respondeu às acusações do deputado do PCP, Lino de Carvalho, que a acusou de ter «tido um tratamento desigual e de favor» em relação em contribuinte Sport Lisboa e Benfica.
Numa nota recebida por este deputado, a Direcção Geral dos Impostos, afirmava que tinham sido aceites as acções do Benfica, que não estão cotadas em Bolsa, como garantia da dívida fiscal.
Este deputado questionou qual é o valor do património do Benfica e qual foi a análise na qual as Finanças se basearam para avaliar qual o valor das acções da SAD do clube «encarnado».

Deixa lá ver se eu entendo:

  1.  Uma acção sem estar cotada em bolsa vale...ZERO!!
  2.  Ministra das Finanças aceita acções que valem ZERO, dando-lhe uma avaliação de 5€? 

 Favorecimento isto? Não....

Os reis do favorecimento ainda têm coragem de vir falar? Telhados de vidro, telhados de vidro.....







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