Nas últimas semanas "altas figuras" do estado lampiânico voltaram ao assunto tocado por Moniz à umas épocas atrás, de um possível perdão de divida por parte do BES e BCP ao Sporting Clube de Portugal. O senhor da fotografia abriu a boca para dizer:
"Nessa matéria, tanto o Benfica como o FC Porto estão a ser prejudicados;
pagam taxas de juro de 6 e 7 por cento e o Sporting de 1 e 2 por cento.
Há um benefício brutal de milhões de euros todos os anos, só em juros"
Essas mesmas declarações foram também levadas à exaustão por 2 morsas ( daquelas bem mais feias que as do Zoo de Lisboa ) e, pelo senhor do: "Jesus no SCP? ahahah".
Como sei que os senhores andam nisto há pouco tempo e, são como dizia Herman José: Teenagers Inconscientes, questiono-me se já era nascidos ( 2010 ) aquando disto:
IN JORNAL NEGÓCIOS:
A Polícia Judiciária acaba de concluir a investigação ao contrato-programa assinado em 2002 pela Câmara de Lisboa, EPUL, Benfica, e Sociedade Benfica Estádio SA, concluindo que as formas de apoio
acordadas e atribuídas ao clube da Luz para a construção do estádio
"consubstanciam verdadeiras comparticipações financeiras, concedidas por
instâncias municipais".
Segundo noticia hoje o "Jornal de Notícias", que cita um relatório da Inspecção-Geral de Finanças que suportou o trabalho da Judiciária, o “contrato contrariou os normativos legais vigentes", por não terem sido quantificados devidamente os encargos das entidades públicas envolvidas em desrespeito pelos princípios da boa gestão dos dinheiros públicos.
Segundo noticia hoje o "Jornal de Notícias", que cita um relatório da Inspecção-Geral de Finanças que suportou o trabalho da Judiciária, o “contrato contrariou os normativos legais vigentes", por não terem sido quantificados devidamente os encargos das entidades públicas envolvidas em desrespeito pelos princípios da boa gestão dos dinheiros públicos.
O mesmo jornal revela que no contrato-programa firmado antes do Euro
2004, a Câmara e a Assembleia Municipal de Lisboa “instrumentalizaram a
EPUL”, que assumiu encargos directos de 18 milhões de euros na
prossecução de fins estranhos ao seu objecto social. Montante a que se
somam mais 47 milhões, já que o documento assinado permitiu ao Benfica
vender um terreno à EPUL e receber outro do município da capital.
Pedro Santana Lopes, que ocupava a presidência da Câmara, não é arguido neste processo, ao contrário do seu “vice” Carmona Rodrigues que é um dos cinco arguidos constituídos durante a investigação. Carmona disse aos investigadores que o processo era tratado directamente por Santana, que inquirido como testemunha reconheceu que as negociações com o clube da Luz para a elaboração do contrato-programa foram conduzidas por si e pelo vice-presidente.
Pedro Santana Lopes, que ocupava a presidência da Câmara, não é arguido neste processo, ao contrário do seu “vice” Carmona Rodrigues que é um dos cinco arguidos constituídos durante a investigação. Carmona disse aos investigadores que o processo era tratado directamente por Santana, que inquirido como testemunha reconheceu que as negociações com o clube da Luz para a elaboração do contrato-programa foram conduzidas por si e pelo vice-presidente.
Os 18 milhões referidos decorrem de dois negócios. Num deles, a câmara decidiu que a EPUL construiria 200 fogos, em terrenos seus, no Vale de Santo António, e entregaria um terço dos lucros da sua venda. O Benfica recebeu 9,9 milhões de euros, apesar de a EPUL nunca ter construído as 200 habitações. Segundo o então presidente da EPUL, Sequeira Braga, foi Santana Lopes quem definiu que seriam dados 10 milhões de euros ao Benfica, através de um projecto imobiliário da EPUL.
A outra parcela dos 18 milhões resulta do compromisso da Câmara de pagar, através da EPUL, os ramais de ligações às infra-estruturas de subsolo para o estádio. Isto valeu ao Benfica oito milhões de euros, sendo que 80% das facturas que cobrou à EPUL respeitavam a serviços de consultoria: só 20% tinham a ver com os ramais. De resto, parte das facturas tinha data anterior ao contrato-programa.
A IGF detectou ainda outra irregularidade naqueles oito milhões. Mais de um milhão era IVA, sendo que a operação em causa não estava sujeita a incidência deste imposto, por se tratar da comparticipação financeira, de uma entidade pública (EPUL), na construção de um equipamento desportivo.
Certamente não seria nascidos, caso contrário teriam mostrado toda a sua indignação com o assunto.
Em em 2002, já tinham idade para se indignar?
A ministra das Finanças Ferreira Leite afirmou hoje que o meu «pecado foi ter conseguido do Benfica, 4 milhões de euros para os cofres do Estado», tendo procedido à
avaliação das acções já anteriormente aceites pelo último Executivo como
garantia da dívida fiscal do clube.
A Ministra das Finanças, no Parlamento, respondeu às acusações do
deputado do PCP, Lino de Carvalho, que a acusou de ter «tido um
tratamento desigual e de favor» em relação em contribuinte Sport Lisboa e
Benfica.
Numa nota recebida por este deputado, a Direcção Geral dos Impostos,
afirmava que tinham sido aceites as acções do Benfica, que não estão
cotadas em Bolsa, como garantia da dívida fiscal.
Este deputado questionou qual é o valor do património do Benfica e
qual foi a análise na qual as Finanças se basearam para avaliar qual o
valor das acções da SAD do clube «encarnado».
Deixa lá ver se eu entendo:
- Uma acção sem estar cotada em bolsa vale...ZERO!!
- Ministra das Finanças aceita acções que valem ZERO, dando-lhe uma avaliação de 5€?
Favorecimento isto? Não....
Os reis do favorecimento ainda têm coragem de vir falar? Telhados de vidro, telhados de vidro.....
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